Segundo o Daily Mail, que cita fontes do governo italiano, a partir do próximo mês de Setembro algumas companhias vão ter que optar por outros terminais para atracar os seus navios.
A medida inclui embarcações acima das 1000 toneladas de arqueação bruta, afirmou fonte do governo. Estes navios serão desviados do centro para os terminais de Fusina e Lombardia. A previsão do governo italiano aponta para um terço dos os navios passarão por rotas alternativas ao centro histórico até ao final de 2020.
As principals críticas ao movimento de cruzeiros apontam para o desgaste das fundações da cidade, que recorrentemente sofrem várias inundações. Outras assinalam a massificação de turistas em Veneza.
Em Junho passado um navio da MSC Cruzeiros colidiu com uma doca e um pequeno barco de turismo em pleno Canal Giudecca, exacerbando ainda mais os protestos dos activistas contra o movimento de cruzeiros.
O Canal Guidecca é a principal via de acesso marítimo ao terminal de cruzeiros e passa pela famosa Praça de S. Marcos. Em 2017 o governo de Itália já tinha banido navios com mais de 96 mil toneladas do canal.
As companhias integrantes da CLIA têm participado activamente na discussão sobre a utilização do Canal Vittorio Emanuele, através de simulações e estudos de impacto que resultou na recomendação da Comitatone, um comité interministerial para a planificação e execução de rotas alternativas ao Canal Giudecca.
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