Francesco Schettino, comandante do Costa Concordia, que naufragou em 2012 ao largo da costa italiana de Giglio, foi condenado pelo homicídio de 32 pessoas e abandono do navio.
Os juízes do tribunal de Grosseto leram a sentença neste final de tarde sem a presença de Schettino, que esta manhã ainda se defendia das acusações. O comandante do Costa Concordia, de 54 anos, alegou que estava a ser vítima de uma campanha movida pela comunicação social e pela própria empresa, a Costa Cruzeiros.
A acusação pedia 26 anos de prisão e incluía homicídio, naufrágio e abandono do navio, já que o comandante teria sido resgatado antes da maior parte dos passageiros e tripulação. Schettino alegou que teria caído num bote salva-vidas devido à inclinação acentuada da embarcação.
O naufrágio ocorreu a 12 de janeiro de 2012 na ilha de Giglio, Itália, e provocou a morte a 32 pessoas das 4200 que viajavam no Costa Concordia. O acidente levou à maior operação de recuperação de um navio com estas dimensões, uma das mais ambiciosas e espectaculares da industria marítima.