Esta é uma notícia no mínimo intrigante. Depois do acidente que afundou o Costa Concordia, na costa Italiana de Gíglio, as notícias sobre o navio, o comandante e a companhia têm sido quase semanais. Desta vez a notícia é relativamente à tripulação do navio no momento em que se deu o acidente, nomeadamente, relativamente a um prémio que os especialistas em navegação internacional, Lloyd’s List Global Awards, concederam aos mesmos.
A investigação ainda não está completa e existem ainda muitos pormenores a serem analisados, no entanto foi já apurado que os tripulantes não tinham a formação necessária para agir numa situação de acidente e perigo como a que sucedeu, havendo até muitos deles que não tinham conhecimentos de italiano suficientes para comunicar durante a tragédia. De acordo com as fontes próximas e até relatórios feitos posteriormente, a tripulação era constituída por profissionais de diversas nacionalidades que travaram uma autêntica guerra pacífica, numa tentativa de comunicar entre a tragédia de forma a ajudar o máximo de pessoas possível.
Quando confrontados e investigados, os tripulantes afirmam que o comandante, Francesco Schettino, lidou de uma forma negativa durante todo o desastre. Não só cometeu o erro de trazer o navio de quase 300 metros para muito perto da costa, como ainda atrasou a retirada das pessoas e perdeu totalmente o controlo da situação, chegando mesmo a abandonar o navio antes de todos os passageiros e tripulantes que se encontravam no interior.
Assim, os especialistas afirmam que os verdadeiros exemplos de coragem e profissionalismo são os tripulantes que se encontravam a bordo, que chegaram até a correr perigo de vida para ajudar os passageiros a sair do navio. A tripulação recebeu assim o prémio de “Navegadores do Ano”, durante a cerimónia dos “Lloyd’s List Global Awards 2012”.