1900 passageiros embarcaram num cruzeiro de 104 dias à volta do mundo mas tiveram uma surpresa após terem partido de Sydney, na Austrália, para o Dubai, no Sea Princess.
Durante 10 dias, os passageiros tiveram de suportar um apagão obrigatório de anoitecer até de manhã devido a uma ameaça de ataque de piratas.
[xtopic title=”Tome Nota” layout=”1″ alignment=”left” ids=”17877″]Em nenhum deck há filmes sob as estrelas, nenhum bar aberto no exterior, foram apenas algumas das proibições incluindo o apagão ordenado pelo Comandante Gennaro Arma. O navio “fechou-se” durante 10 dias – todas as cortinas são corridas, todas as luzes apagadas ou diminuídas.
A pirataria ainda é um problema em alto mar, particularmente no Oceano Indico, no Mar Arábico, particularmente no Golfo de Aden e no Canal do Suez. O comandante Gennaro Arma lembrou à sua tripulação e aos passageiros que a ameaça de piratas é real e que se deve estar preparado para um ataque.
Para além do apagão, houve treinos obrigatórios para preparar a tripulação e os passageiros para o caso de um ataque real acontecer.
“Os passageiros foram aconselhados a se sentarem no chão e se agarrarem ao corrimão no caso do navio tenha que fazer manobras para fugir a navios piratas. No caso de uma ameaça real, os passageiros em cabines externas foram orientados a fechar e trancar as portas da varanda, em seguida, bloquear sua porta de entrada para a sua cabine e se abrigar nos corredores“, afirmou um passageiro ao relatar a sua experiência.
Um porta-voz da companhia disse que o navio não estava a enfrentar uma ameaça específica de piratas, mas que as acções foram tomadas como medida preventiva.