Segundo informações dadas directamente pelas agências envolvidas na remoção do navio, este não poderá ser removido do seu local actual até ao final deste ano. São várias as equipas que estão a trabalhar contra o tempo para tentar retirar o navio do mar o quanto antes, porém os avanços não têm sido muitos e várias situações estão a atrasar todo o processo.
Um dos principais problemas é relativamente ao peso da embarcação, que está a esmagar constantemente a mesma, causando ainda mais dificuldades para proceder à remoção do navio. No entanto, este não é o único problema, já que as condições meteorológicas também não têm favorecido toda a operação.
A embarcação está a ser esmagada pelo próprio peso desde o momento do acidente, sendo que durante esse tempo o Costa Concordia já comprimiu cerca de 3 metros, fazendo com que neste momento haja apenas uma hipótese de levantar o navio verticalmente, fazendo-o flutuar para fora. Esta tentativa estava prevista ocorrer antes do verão deste ano, porém a data foi adiada para Setembro e informações recentes afirmam que provavelmente será feita apenas no próximo ano.
Esta notícia veio logo após o adiamento do julgamento do capitão do navio, Francisco Schettino, devido à greve de advogados, que estava previsto para dia 10 de Julho e ficou agora uma sessão marcada para dia 17 de Julho. Se o capitão for considerado culpado, no final do julgamento, este poderá apanhar 20 anos de prisão.