Já falamos aqui duas vezes sobre a situação em que um dos navios da companhia Princess Cruises não teve qualquer tipo de ajuda para com três homens que se encontravam à deriva a precisar de ajuda. Apesar de fazerem parte das obrigações marítimas o auxílio quando assim é necessário, mesmo depois de passageiros tentarem informar o comandante do navio Star Princess, este não prestou o devido auxilio aos mesmos e dois dos três homens acabaram infelizmente por falecer.
O navio Star Princess da companhia Princess Cruises passou por um pequeno navio de pesca amadora, com três pescadores que se encontravam à deriva devido a um problema no motor da embarcação. Depois de 16 dias à deriva, os jovens avistaram o navio e fizeram de tudo para tentar pedir socorro aos presentes, apesar de nada ter acontecido. Dos três jovens presentes na embarcação, apenas 1 sobreviveu a 28 dias à deriva, mesmo com todas as sequelas físicas e emocionais que esse momento trouxe, o jovem acreditou que o melhor seria processar a companhia por falha legal sob a situação em que este se encontrava.
A legislação internacional é clara, um navio cruzeiro é obrigado a ajudar qualquer naufrago em situação de perigo, porém o comandante do navio afirma que nenhuma informação lhe foi entregue, causando assim uma situação de extrema negatividade para a empresa. Depois do único sobrevivente ter colocado um processo sobre a empresa, esta achou que deveria responder ao mesmo publicamente.
Afirmações como “Não somos obrigados a resgatar ninguém” vieram complicar ainda mais todo o processo, levando assim a que as famílias dos dois jovens que faleceram entrassem com uma acção judicial sobre o comandante do navio, assim como a companhia, já que é claro para estes que a companhia falhou sobre a legislação existente no momento. A companhia afirma que os comandantes dos seus navios encontram-se sempre sob uma grande pressão para que horários e escalas sejam feitas de acordo com o planeado, por isso que situações como estas não são da sua responsabilidade.
Obviamente que estas afirmações vieram agravar ainda mais a situação da companhia, que tem agora um longo e penoso processo pela frente para tentarem resolver este problema da melhor forma possível.