A Norwegian Cruise Line já está a analisar uma eventual alteração dos seus programas para o Báltico de acordo com a publicação especializada Cruise Industry News.
Mark Kempa, vice-presidente executivo e diretor financeiro, admitiu que a empresa, que controla as marcas Norwegian, Oceania e Regent, está analisar portos alterativos a São Petersburgo, na Rússia, para este Verão, devido à escalada do conflito na Ucrânia. “Estamos neste momento à procura de portos alternativos“, disse Kempa, na videoconferência de resultados do final do ano e do quarto trimestre da empresa esta quinta-feira.
Frank Del Rio, presidente e CEO, acrescentou: “Os navios do Báltico permanecerão no Báltico… se não pudermos ir a São Petersburgo, existem muitos portos alternativos nos países vizinhos“. Del Rio disse que a empresa encontraria portos alternativos ou pernoitaria em portos próximos, caso seja necessário. “É dececionante porque São Petersburgo é uma das joias da coroa, mas certamente há alternativas“, admitiu Del Rio.
Kempa minimizou o efeito potencial dos impactos na temporada do Báltico e observou que a empresa tem cerca de 5% da sua implementação no Báltico, principalmente com a marca Norwegian. “Em última análise, se não pudermos fazer escala em São Petersburgo, ou nos portos vizinhos, há muitos outros na região escandinava que podemos usar“, observou Kempa.
Kempa disse que não seria um grande impacto, com cerca de 50 itinerários com escala em São Petersburgo no próximo verão, mas admitiu que o porto russo era um destino fundamental nos itinerários do Báltico.
“A Europa é um grande continente. Isto afeta uma parte muito pequena da Europa e há muitos outros destinos onde podemos operar“, finalizou Kempa.