As greves públicas são sempre um grande incómodo para algumas áreas e mercados económicos, desta vez os afectados são os navios de cruzeiro e os seus passageiros, que podem muito bem ver a sua viagem alterada pela greve nos portos que começou esta semana e se vai prolongar, mesmo que em forma faseada, por cinco semanas.
O director executivo da Associação dos Agentes de Navegação de Portugal, Belmar da Costa, afirmou recentemente que apenas em Lisboa, estão 16 escalas de navios de cruzeiro em risco. Ainda esta semana, quatro escalas foram canceladas, mesmo não havendo informação de quais se tratam, sabe-se também que na próxima semana há mais 12 em risco e que podem muito bem vir a alterar o itinerário pre-estabelecido dos cruzeiros afectados. Nos restantes portos do país, nomeadamente Leixões, Portimão e Funchal, sabe-se apenas de 1 cancelamento em Leixões, enquanto que os restantes não devem sofrer qualquer alteração.
Apesar das companhias não terem qualquer tipo de culpa, é importante salientar que alguns dos maiores navios, das companhias mais conceituadas, serão afectados e os seus passageiros terão que abdicar de uma das escalas que provavelmente mais interesse tinha.
O primeiro navio a ser afectado foi o Mein Schiff 2, com mais de 2700 passageiros a bordo, que não fez a sua escala no porto de Lisboa, no mesmo porto o ms Rotterdam, da Holland América, também não fará a sua escala, como nós já tínhamos avançado aqui na semana passada.
O Azura e Independence of the Seas, têm também uma escala prevista para Lisboa, no entanto ainda não existem confirmações se estas se vão realizar ou não, principalmente devido à falta de informação dos próprios responsáveis das greves que estão a decorrer durante 5 semanas.
Os outros navios que podem vir a ser afectados e que estão previstas na agenda mensal do Porto de Lisboa são o MSC Magnifica, o C. Columbus, o Delphin e o Empress da Pullmantur.