Micky Arison, chairman do grupo Carnival, numa longa entrevista, recordou como a sua família imigrou para a América a bordo do Mauretania, da Cunard, em 1954, quando ele tinha 5 anos, e como, a crescer em Manhattan, ele via os navios de cruzeiros a atracarem na cidade.
Anos mais tarde e influenciado pelo sucesso do filme Titanic e a nostalgia das pessoas, como também o desejo pelo passado e por um mundo mais simples, Arison começou a pensar em construir uma companhia de cruzeiros. A aquisição da Cunard foi a concretização dessa visão.
De acordo com o chairman da Carnival, o Queen Mary 2, foi um projecto muito desafiante, devido à capacidade excepcional e ao design necessário, para além de que ninguém tinha construído um transatlântico em décadas. E foi só no ano passado que Arison atravessou o Atlântico novamente a bordo do renovado Queen Mary 2.
“Uma atravessia é uma experiência única“, diz ele na entrevista. “É algo que as pessoas devem tentar fazer, pelo menos uma vez na vida, mas não se admirem se quiserem voltar a fazê-lo.”
De Maio a Dezembro, o Queen Mary 2 fará um total de 22 viagens transatlânticas, algumas com programação especial, como The New York Times Insights, The Greatest Generations Foundation, Julien’s Auctions com a coleção Judy Garland, Fashion Week e os 500 anos do Le Havre.