A DouroAzul anunciou recentemente a sua intenção de vender o navio Atlântida, que foi construído nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, através da encomenda directa da Atlânticonline, sendo este recusado pelo Governo Regional dos Açores, por este apresentar uma diferença na sua velocidade máxima.
Depois da companhia ter anunciado a sua aquisição, com a intenção de o transformar num navio de cruzeiros para operar na região da Amazónia, opta agora pela sua venda, após inúmeras solicitações de operadores internacionais. Existem no momento várias alternativas para o navio, desde a operação na sua função natural, de ferry, ou mesmo no apoio a plataformas petrolíferas, sempre em águas internacionais.
Esta decisão, tomada após uns meses da sua aquisição em Setembro desde ano, veio após uma análise profunda e detalhada, em que a companhia chegou à conclusão que não seria benéfico para o próprio navio as remodelações e alterações profundas, retirando toda a qualidade técnica que a embarcação já possui no momento. Neste momento a DouroAzul está a analisar todas as propostas e interesse demonstrado por operadores internacionais, para que o Atlântida tenha assim o futuro merecido, podendo ou não a companhia estar integrada nessas operações futuras.
O Atlântida tem 98 metros de comprimento e capacidade para transportar 125 veículos ligeiros de passageiros e ainda 8 veículos pesados, podendo também viajar no seu interior 750 passageiro, através das 27 cabines que possui, algumas duplas, para além dos vários salões de apoio.