Depois de uma série de apelos e audiências, o Tribunal de Apelação de Florença, em Itália, confirmou a sentença do capitão do navio Costa Concordia, Franchesco Schettino, a 16 anos de prisão.
Já foi em 2012 que o navio embateu contra um recife na ilha de Giglio, em Itália, causando o naufrágio do navio e a morte de 32 pessoas. O capitão abandonou o navio, deixando assim 4229 pessoas a bordo, desamparadas.
Para além de navegação imprudente junto à costa da ilha, causando o acidente do navio, a maior parte da sentença foi decretada pelo abandono precipitado que fez do navio, deixando para trás tripulantes e passageiros. Tal abandono valeu ao capitão a alcunha “capitão covarde”, pela própria imprensa italiana.
Enquanto a acusação pedia a extensão da sentença para 27 anos, a defesa pedia a absolvição completa do capitão, argumentando que não existem provas da sua culpa e que este poderia estar a ser usado como bode expiatório, livrando-se assim da culpa.
O capitão não se encontrava em tribunal quando a sentença foi lida, no entanto este poderia recorrer pela segunda vez, mas acredita-se que iria demorar cerca de 1 ano para nova sentença, implicando assim um ano de prisão sem os resultados do requerimento.