O ministério público italiano avançou na passada segunda-feira com o pedido de 26 anos e 3 meses de prisão para Francesco Schettino, o ex-comandante do navio Costa Concordia, que naufragou à 3 anos ao largo da costa italiana, fazendo 32 mortos no total.
Schettino encontra-se a responder a acusações de homicídio, abandono de navio e atentados contra o ambiente, sendo que o ministério público avançou com o pedido de prisão para evitar ao máximo a fuga, assim como outro tipo de penas complementares, como é o caso da interdição de comandar navios para o resto da sua vida.
O ex-comandante do navio abandonou o mesmo depois deste ter batido num rochedo submerso, junto à costa da ilha de Giglio, na região da Toscânia, começando a afundar-se no momento. Na altura o navio tinha 4200 passageiros e tripulantes a bordo, muitos deles ficando em situação preocupante e mesmo de perigo, resultando assim em 32 mortes, que estão agora a ser debatidas em tribunal.
O processo de Francesco Schettino, de 54 anos actualmente, vai continuar com a intervenção da defesa, antes de ser conhecido o veredicto final, que espera-se ser no início de Fevereiro. Durante o processo, nomeadamente enquanto estava a ser interrogado pela acusação, Schettino minimizou a sua responsabilidade sobre o acidente, dando uma imagem de comandante mal informado pela tripulação, passando assim a culpa para a sua tripulação.
O Costa Concordia, que esteve durante imenso tempo parcialmente submerso, foi posto a flutuar em Julho do ano passado, sendo transportado de seguida para Génova, onde está a ser desmantelado.