1. O empreendimento do novo Terminal de Cruzeiros de Lisboa iniciou-se em 19 de abril de 2007 com a construção da primeira fase do cais acostável e o reforço do cais existente, numa extensão de 200 m, tendo esta empreitada sido concluída em 04 de março de 2009. A 17 de outubro de 2008 teve inicio a segunda fase da construção do cais acostável e do reforço do cais existente, numa extensão de mais 476 m, que envolveu ainda o aterro da Doca do Terreiro do Trigo, tendo esta empreitada sido concluída em 31 de março de 2011. A construção para o novo Terminal de Cruzeiros de Lisboa dos cerca de 676 m de cais acostável, do reforço dos cais existentes e do aterro da doca do Terreiro do Trigo, representou um investimento a cargo da APL de cerca de €54 M.
2. No dia 17 de julho de 2014 foi celebrado o contrato de concessão de Serviço Público da atividade de cruzeiros no Terminal de Cruzeiros de Lisboa, com o consórcio LCT – Lisbon Cruise Terminals, consórcio constituído pela Global Liman Isletmeleri A.S., (Global Ports Holding) (40%), Grupo Sousa, Investimentos, SGPS, Ld.ª, (30%), Royal Caribbean Cruises Ltd., (20%), e Creuers del Port de Barcelona, SA., (10%), prevendo a construção do edifício da nova gare de passageiros e dos arranjos de espaços exteriores, incluindo a interface de transportes públicos e das zonas de estacionamento para automóveis. O investimento realizado pela LCT – Lisbon Cruise Terminals no novo Terminal de Cruzeiros de Lisboa no âmbito do contrato de concessão é de cerca de €23 M.
3. O novo Terminal de Cruzeiros de Lisboa é um projeto da autoria do arquiteto português João Luís Carrilho da Graça, vencedor do concurso público internacional de ideias, lançado pela APL em 24 de março de 2010 e concluído em 01 de fevereiro de 2011, ao qual concorreram trinta e sete arquitetos de reputação internacional.
4. Em 2017 o Porto de Lisboa conquistou, pelo 2º ano consecutivo, e pela terceira vez, o prémio de melhor porto de cruzeiros da Europa dos World Travel Awards Europa. Em 2016 foi atribuído à cidade de Lisboa, pela terceira vez, o prémio World Travel Awards como melhor destino de cruzeiros da Europa. O novo Terminal de Cruzeiros de Lisboa, foi uma das escolhas do júri que elegeu Lisboa na categoria de “Melhor Cidade” dos Wallpaper Design Awards 2017. Também já em 2017, o Novo Terminal de Cruzeiros de Lisboa ganhou o prémio do Salão Imobiliário de Lisboa (SIL2017) para a Melhor Reabilitação Urbana.
5. O Terminal de Cruzeiros de Lisboa será, certamente, uma referência no mercado de cruzeiros internacional e colocará Lisboa entre os portos mais bem servidos no que a esta atividade diz respeito. A flexibilidade e a acessibilidade, a segurança, a qualidade ambiental e o conforto são os principais critérios do novo terminal, cujo edifício tem uma área de 13.800 m2 e um cais com 1.490 metros de comprimento com capacidade para receber navios de vários tipos e dimensões com um calado até 12 metros.
6. O novo Terminal de Cruzeiros de Lisboa oferece as melhores condições para acolher navios e passageiros de cruzeiro com exigências cada vez maiores, prestando, assim, um serviço de excelência a quem pretende visitar Lisboa a bordo de um navio de cruzeiros. Por outro lado, o potencial que Lisboa apresenta no segmento do turnaround é muito elevado, em especial se tivermos em consideração a sua localização no cruzamento das principais rotas – mediterrâneo, báltico, transatlântico, atlântico – o que lhe confere vantagens acrescidas relativamente a outros portos no que respeita ao início e fim de época e para as viagens de reposicionamento. De salientar, a este propósito, as boas ligações aéreas existentes de e para Lisboa que constituem uma exigência crucial para um porto que pretende desenvolver o segmento de turnaround.
7. O Novo Terminal de Cruzeiros de Lisboa iniciou a sua atividade no dia 18 de setembro, data em que recebeu o navio Monarch (Pullmantur, grupo Royal Caribbean, parceiro no consórcio que gere o terminal) que desembarcou e embarcou em Lisboa cerca de 3500 passageiros, numa operação de full turnaround. No dia 6 de outubro recebeu os navios Marina (Oceania Cruises) e Seven Seas Navigator (Regent Seven Seas), em operações de turnaround que envolveram cerca de 3.000 passageiros.